tag:blogger.com,1999:blog-44901531394965701422023-11-16T04:05:59.182-08:00Earth PowersSir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-38815635393572168762020-12-11T22:08:00.001-08:002020-12-11T22:08:14.572-08:00Inesperado, mas eu estou aqui<p> Meio surpreendente isso, mas acabei parando nessa madrugada do dia 12 do 12 de 2020 por uma série de circunstâncias nesse blog que não visito faz uns anos, junto a alguns outros de alguns amigos. Nisso acabei me pegando pensando sobre essa história, a qual definitivamente eu abandonei como projeto na época. </p><p> Vendo hoje algumas coisas eu já fico meio " putz, sério isso? " quanto a algumas questões da minha escrita. Seguindo essa linha de raciocínio, acabei cogitando a tentativa de escrever uma versão revisada, mais descompromissada da proposta que eu trazia. Então....</p><p> <span style="font-size: medium;"> Quem sabe um dia eu não volto a postar nessa bagaça?</span></p>Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-15838921372655334972017-07-23T18:58:00.000-07:002017-07-23T19:39:52.565-07:00Capítulo 2: Massacre<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUzhslbReVa27CDCYAYIFKJsorSPDdBcGJvQwrrIG1byw2jmfHZPcqiqtwNqtNCCQsqLYHOCd7fBV3XrovGC5UlZ9cvIXsqd59LOsMxIU9iANsCHiEMMU0nE8B-4DGSBaOZboxhr64c7va/s1600/c2.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="158" data-original-width="515" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUzhslbReVa27CDCYAYIFKJsorSPDdBcGJvQwrrIG1byw2jmfHZPcqiqtwNqtNCCQsqLYHOCd7fBV3XrovGC5UlZ9cvIXsqd59LOsMxIU9iANsCHiEMMU0nE8B-4DGSBaOZboxhr64c7va/s1600/c2.bmp" /></a></div>
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<br />
Ao final da tarde,diversos alunos e professores da escola Wingarden caminhavam em direção as pradarias, que ficavam nas proximidades da escola. Lá se encontrava Alberto com Liber ao seu lado. Como o frio era muito,todos estavam usando roupas pesadas. Borya não se encontrava presente junto aos alunos e professores.<br />
<br />
Todos se reuniram envolta de Alberto, que encarou os professores que se posicionavam na frente dos alunos.<br />
<br />
- O que será feito hoje vai ser uma coisa simples. Primeiro, peço que todos os professores venham para a frente.- os diversos professores seguiram o comando.- Agora, explicarei o que irão fazer, e... O que estão a olhar que é tão interessante?- pergunta ao notar alguns alunos olhando em direção ao céu.<br />
<br />
- O-o-o que é aquilo?!- Pergunta um dos jovens que olhavam átonitos para o céu.<br />
<br />
Alberto olha na mesma direção, e o que para ele era antes deveria ser uma simples distração dos alunos, se revela um grande desastre. Milhares de criaturas cobriam o céu, e sua simples presença fazia todos os presentes ficarem com medo. Demônios. Um exército de demônios. O que era uma cena pacífica se transformou em algo caótico. Nenhum dos presentes manteve a calma quando viram tal coisa e sentiram a intenção assassina vindo de tais seres.<br />
<br />
- Corram para a escola! Depressa! - gritou Alberto. <br />
<br />
Alunos e professores corriam em direção à escola, alguns até usando magia para facilitar. Mas não adiantou. Os demônios lançaram magias de longo alcance e acertaram aqueles que fugiam. A locação rapidamente foi destruída, e o fogo cobria até onde a vista alcançava.<br />
<br />
Alberto cai no chão, impotente em relação a situação. Tudo o que podia fazer era ver todos morrerem, sem poder ajudar.<br />
<br />
- He he! Olhe o que temos aqui! E eu pensando que era apenas um rumor! Não é que você realmente voltou?- disse uma figura feminina que se aproximava dele.<br />
<br />
- Vanessa Scarlet, eu disse que não retornaria à magia, e não retornei. Você sabe muito bem que já não tenho poder e não os ameaço.- disse Alberto para a mulher a sua frente.<br />
<br />
Vanessa era uma mulher de força terrível, ao nível Comandante, e além disso, dona de uma bela aparência. Seu corpo voluptoso e sua pele bonita e delicada como jade branco eram de enlouquecer qualquer homem, seus cabelos negros e sedosos caíam até suas costas, e seus olhos azuis eram hipnotizantes. A única coisa que fazia as pessoas cairem na real em seu corpo eram as asas que remetiam as de um morcego, essas, que pareciam trazer a morte consigo.<br />
<br />
- Oh! E do que isso importa? Só de você estar aqui já temos motivo para te capturar, quem sabe até te apagar!- zomba de Alberto. - No entanto, você tem sorte, meu mestre disse que caso você aparecesse em algum lugar, não era para fazer nada além de reportar o encontro.<br />
<br />
- Quando ele deu essa ordem? - rebate, tentando manter a compostura.<br />
<br />
- No momento em que renunciaste. <br />
<br />
A resposta chocou-o, ele não imaginava que desde o início, aquele louco já planeava algo. Se fosse assim, ele teria, uma hora ou outra, de se reerguer e ver se consegue impedir as maluquices daquele sujeito.<br />
<br />
- Sorte sua, não é hoje o dia de sua morte! Au revoá! - diz ela, saindo com um sorriso macabro no rosto.<br />
<br />
Ao presente momento, as criaturas atacavam os últimos membros restantes do colégio, atacando-os com espadas e lanças. Nem se preocuparam em recolher as armas dos corpos ou verificar se realmente todos morreram, afinal, para eles, nenhum daqueles que caíram poderiam resistir ao seu poder.<br />
<br />
Olhando pessoas inutilmente morrerem, Alberto não pode fazer nada, além de fica com um sorriso amargo no rosto. Era isso que ganhava por desistir de algo acreditando ser por um bem maior? Se fosse, ele preferiria nunca ter escolhido aquele caminho.<br />
<br />
Alberto teve lágrimas a brotar em seu rosto, e pôs-se a chorar por continuos minutos... Neste meio tempo, o ataque já havia acabado, tão de subito quanto quando começou. Decidiu que não devia mais perder tempo, e levantou-se, e foi verificar os cadaveres, ver se havia algum sobrevivente.<br />
<br />
Seu caminhar frouxo pela neve mostrava um pouco de insegurança, e o sangue que molhava a neve branca fazia o seu rosto ficar sombrio. Não foi a maior batalha que já viu, mas foi a única onde ele só pôde assistir.<br />
<br />
Chegou ao cadáver de uma aluna da escola, verificou o pulso e a temperatura. Ao que tudo indicava, morta. Passou para a próxima, que estava bem perto da anterior, e o resultado desta, foi surpreendentemente viva...<br />
<br />
...<br />
<br />
Após investigar as centenas de corpos caídos no chão, verificou-se que apenas trinta sobreviveram. Alberto, utilizando-se de seus velhos conhecimentos, usou técnicas de tratamento avançadas para, pelo menos, garantir a sobrevivência destes poucos.<br />
<br />
Uns cinco já podiam, ao menos, se sentar ou dar pequenos passos. Dentre eles, aquela de alcunha “ Gênio Dinamite”, a pequena garota de cabelos vermelhos chorou bastante. Não só pela morte de diversos companheiros, ou pela cena tão sangrenta, mas também porque ela acreditava que um certo alguém poderia ajudá-los.<br />
<br />
Ela ergue-se e vai em direção à Alberto. Punho cerrado, dentes rangendo. A face mostrava extrema raiva contra o outro. Lágrimas brotavam no canto de seus olhos, a face corada pelo sangue quente, movido por sua atual emoção.<br />
<br />
- Por quê... Por quê você não os ajudou?! Você não era o rei do pedaço?! Não era o tal?! Então por quê não nos ajudou?! Diga-me! Por que?! - grita tentando, em vão, socar Alberto.<br />
<br />
- Pare de ser infantil... Acha mesmo que se eu pudesse fazer algo, eu ficaria no campo de batalha sem fazer nada, além de chorar e ressentir? Acha mesmo que deixaria de ajudar todo o projeto de um amigo, deixando-o se despedaçar?! Realmente acha isso?! - questiona o outro, já alterado.<br />
<br />
Ele segura os punhos da menina, que tentava, mesmo que inutilmente, se debater, olha nos olhos da mais jovem e diz:<br />
<br />
- Não pense que só por eu ter sido forte no passado, que eu tenho de ser agora. Não sabe nada dos eventos do ano passado? Parece que não, né? Caso não saiba, por uma série de motivos tive de danificar meus merídianos imortais e veios mágicos. Também tive de quebrar meu cultivo. E agora, acha que eu seria de alguma ajuda? Não pense nas pessoas como algo conveniente para você, e nem pense que só você está sofrendo. Não vê seus colegas? Muitos sofreram ferimentos fatais, e milhares morreram tragicamente. Não me venha com papo furado, ao invés disso, cuide de si mesma, vá se deitar e pare de me amolar, tenho muito o que fazer.<br />
<br />
Alberto deixa a menina para trás, ela já com lágrimas nos olhos, e grita para um:<br />
<br />
- Você aí! Consegue andar?<br />
<br />
- Um pouco senhor. Ainda me dói as pernas, mas qual a causa? - responde.<br />
<br />
- Mantenha a ordem por aqui. Posso demorar para voltar, então preciso de alguém que possa estar atento aos feridos, e que, em caso de extrema necessidade, possa caminhar de volta ao castelo, onde estarei checando as coisas. Então, pode fazer isto?<br />
<br />
- Tentarei meu máximo.<br />
<br />
- Ótimo! Peça para aquela garota te ajudar, um só não manteria a ordem. - diz ao apontar para a chorosa garota de cabelos avermelhados.<br />
<br />
Logo o sujeito concorda, e Alberto sai em direção ao castelo.<br />
<br />
...<br />
<br />
As paredes esburacadas, o telhado destroçado e a mobília quebrada não eram coisas muito agradáveis de se ver. Essa íncrivel “combinação” fazia o castelo centenário parecer milenar.<br />
<br />
Alberto explorava os arredores e movia escombros em busca do diretor. Nada parecia colaborar muito com a busca, e logo Alberto desiste e vai ao tradicional método dos grito.<br />
<br />
- BORYA! CADÊ VOCÊ?! BORYA!! - berrava. - BORYA! SE ME OUVIR, RESPONDA! DÊ ALGUM SINAL!<br />
<br />
Nada. Rapidamente se locomove ao próximo cômodo.<br />
<br />
- BORYA! RESPONDA! BORYA!<br />
<br />
Novamente, silêncio. A busca pelo diretor não dava resultados. A cada cômodo passado, menor eram as esperanças, e maior era a decepção. Por fim, Alberto segue para o último cômodo. A diretoria.<br />
<br />
O local se encontrava em péssimo estado, destroços cobriam a maior parte do ambiente. Num dos cantos, um corpo se encontrava jogado, com as roupas cobertas por rasgos, e a pele, por feridas. A barba completamente desgrenhada coberta de pó. Era Borya.<br />
<br />
Alberto de imediato vai até ele.<br />
<br />
- Borya! Consegue se mexer?<br />
<br />
- S-sim... - responde o outro, fraco.<br />
<br />
- Ótimo, isso facilita um pouco o trabalho. - diz Alberto, ajudando o outro a se levantar. - Então? Alguma idéia do porquê desta “visita” repentina?<br />
<br />
- Na verdade, eu acho que sei o motivo. Mas antes, traga-me água, por favor... - num sussurro.<br />
<br />
Alberto o recosta em um canto e vai obter água.<br />
<br />
...<br />
<br />
Não tarda e Alberto retorna com uma garrafa d’água., logo abrindo-a e entregando-a a Borya, que com certa dificuldade, bebe um pouco.<br />
<br />
- Bem Borya, agora me diga, qual o motivo deles atacarem a academia?<br />
<br />
- Creio que você suspeite do mesmo que eu... A Pérola Ametista...<br />
<br />
- Já previa algo assim... Essa jóia é extremamente rara, uma fusão de duas jóias diferentes formadas por circunstâncias quase opostas e sem a menor proximidade uma da outra. Ela é centrada no acumulo de energia elemental terrestre, e seu poder chega a ser maior do que o de três bombas de hidrogênio.<br />
<br />
- Mas se esquece do fato mais importante... Sua energia mágica é ideal para servir de combustível para grandes formações. - respira fundo - acho que já descobriu o que ele fará, se realmente roubaram a jóia...<br />
<br />
- Sim, tenho uma noção, mas creio que não devamos discutir isto agora, primeiro temos de sair daqui. - fala Alberto. - Se apoie no meu ombro, não acho que esteja bem o suficiente para caminhar sozinho.<br />
<br />
Borya se levanta, e, arfando, apoia-se no ombro do outro.<br />
<br />
Logo saem da sala, que é imediatamente tomada pelo silêncio.<br />
<br />
...<br />
<br />
O que antes eram os restos de um trágico massacre agora já era um acampamento, este com algumas barracas, fogueiras, e alimento. Três dias foi suficiente para tomarem alguma providência e começar a fazer planos. Nesse curto espaço de tempo a maior parte dos sobreviventes já havia se recuperado dos ferimentos, isto graças a Borya, que logo ao recuperar alguma força aplicou magia de cura nos alunos.<br />
Na maior barraca, esta montada com os restos de alguns tecidos impermeáveis encontrados no castelo, estavam Borya e Alberto, discutindo a situação.<br />
<br />
- Borya, acho que agora não posso viver pacificamente...<br />
<br />
- Alberto, eu acho que nós dois já sabíamos que era muita ilusão pensar em se esconder para sempre. - suspira. - E então, lembra de algum método para restauração dos seus veios? Ou talvez de um método de cultivo? Talvez Liber possa ajudar.<br />
<br />
- Liber ajudar é fora de cogitação, selei o livro de forma que só alguém do mais alto nível possa abrir. Mas ainda tenho alguns métodos para voltar a ativa. Os veios são mais fáceis, o problema são os meridianos...<br />
<br />
O mais velho suspira, e diz:<br />
<br />
- Se houver algo com o qual eu possa coperar, é só falar.<br />
<br />
- Na verdade preciso de uma coisa. - fala Alberto. - Sabe onde tem vinhedos por aqui?<br />
<br />
- Não, mas por causa de alguns projetos da antiga URSS, é possível ter um num raio de cinquenta quilometros. - fala Borya, esfregando as mãos. - Mas não garanto qualidade, pois as uvas eram péssimas.<br />
<br />
- Isso não importa, para a “receita” que vou seguir, desde que seja diretamente retirada do pé, e não passe mais de vinte quatro horas fora dele, qualquer uva serve.<br />
<br />
- Alquimia, não é? - pergunta Borya, com um sorriso no rosto.<br />
<br />
- Sim, a boa e velha alquimia...<br />
<br />
...<br />
<br />
Após alguma procura...<br />
<br />
- Parece que ainda restam alguns. - diz Alberto ao ver algumas videiras a sua frente.<br />
<br />
Borya, que o acompanhou, pega um cacho presente em uma videira.<br />
<br />
- Mas que azar, parece que a sorte não nos acompanha. Achamos após dois dias videiras e uvas de bom tamanho, mas ainda longe de amadurecerem. Que pena...<br />
<br />
- O amadurecer é o de menos, para isso tenho um jeito. - responde o mais jovem ao retirar um cacho com cuidado. - Vamos, precisamos de apenas mais alguns, algo em torno de um quilo.<br />
<br />
Borya assente, e em pouco tempo retiram a quantia.Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-70471469195703622462017-04-10T18:58:00.000-07:002017-04-10T19:02:32.094-07:00O por quê da demoraBem, a explicação é a seguinte:<br />
<br />
Originalmente, minha ideia era lançar o capítulo com imagens das cenas, desenhadas na mão no estilo de quadrinho japonês, ou melhor dizendo, mangá. Mas não consegui. Minhas habilidades de desenho ainda não haviam atingido o nível que eu queria.<br />
<br />
Por esta causa, acabei travando a escrita do capítulo 2 e não publicando o 1, o que foi sinceramente péssimo. Não só travei, como também quando decidi largar de lado o plano e lançar logo o 1 e terminar o 2, acabei tendo um bloqueio criativo, por assim dizer.<br />
<br />
Daí, agora, então, decidi que vou escrever os capítulos e acrescentar imagens, caso as tenha, ao longo dos capítulos.<br />
<br />
Então é só, falou!Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-59237894854157773272017-04-10T18:48:00.000-07:002017-04-16T09:16:48.856-07:00Capítulo 1: Borya<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyzicgSOj2fHgCE_RNJS61uwOvberr_0BhUBB6Ssix_wvm9DnxQbfuAkr-i7FxP8Vq5xUftFvm-hWDSgCTcShyphenhyphenV8TVAWHwZwyST18q7tyADcUIGh6Rz0PvcfBwUy7ofn3s45rOjETimHSh/s1600/234545.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyzicgSOj2fHgCE_RNJS61uwOvberr_0BhUBB6Ssix_wvm9DnxQbfuAkr-i7FxP8Vq5xUftFvm-hWDSgCTcShyphenhyphenV8TVAWHwZwyST18q7tyADcUIGh6Rz0PvcfBwUy7ofn3s45rOjETimHSh/s1600/234545.bmp" /></a></div>
<span id="goog_761079198"></span><span id="goog_761079199"></span><br />
<span id="goog_761079198"></span><span id="goog_761079199"></span>...<br />
<br />
Era dia, e podia se ver, na velha casa com roseiras,um menino e um jovem jogando uma partida de xadrez. A partida estava difícil para ambos os lados, mas poderia ser decidida a qualquer momento. Alguns minutos depois, o mais velho anuncia:<br />
<br />
- Cheque- mate.<br />
<br />
- Ahn, gostava mais de quando você jogava mal. Não estou conseguindo te vencer em quase nada! -dizia o menor, que fazia uma careta ao ver que perdera mais uma vez.<br />
<br />
- Bem, "senhor” Liber Verus, tenho de ir, pois se não me atrasarei para o meu primeiro dia de aula, não posso dar uma má impressão, não é?- fala o jovem, que pegava a mala ao lado da cadeira.<br />
<br />
- Absolutamente, afinal, o que conta é a primeira impressão. Bem, até logo Alberto.- diz enquanto ia vagar pelos cômodos.<br />
<br />
- Até.<br />
<br />
Logo, a figura do jovem, Alberto, saí da casa. Trajado em um uniforme branco por inteiro, saía de casa com seus cabelos castanhos expostos a brisa e seus olhos castanhos a sofrer pela luz do sol, tendo também sua pele bronzeada em confronto com o sol. Seu porte físico era consideravelmente normal para sua idade, mas no entanto sua fisionomia não era comum aos habitantes daquele país. Era um estrangeiro.<br />
<br />
O nosso bom amigo é brasileiro, que conseguiu de alguma forma um tipo de transferência para o Japão, onde terminaria o ensino médio.<br />
<br />
De todo modo, seria seu terceiro ano no Japão, e o último na escola. O caminho com cerejeiras floridas parecia chamar-lhe ao seu encontro, sendo o caminho mais longo, porém mais belo a se seguir para ir ao colégio. Entretanto, o lugar lembrava-o de acontecimentos passados que não queria se lembrar, então logo pôs-se a mudar o caminho, optando por uma rua qualquer, sem nada de especial, porém que fornecia uma passagem mais curta.<br />
<br />
Logo, alguns minutos se passaram e já se podia ver uma grande construção de muros brancos, e diversos jovens a sua volta. Sem ligar para nenhum determinado grupo ou determinada pessoa, ia para dentro do prédio, onde mais uma vez viveria um ano escolar.<br />
<br />
...<br />
<br />
Na sala, vários jovens recostados nas carteiras, e outros já sentados,esperando apenas o sino tocar. Não haveria discursos nem nada, pois tudo isso foi feito no dia anterior, e por isto foi gasto por inteiro, fazendo a aula só começar agora.<br />
<br />
Alberto olha a sua volta, logo tendo seus olhos centrados em uma garota. Ela possuía longos cabelos lisos, olhos um pouco puxados, lábios finos, uma pele muito branca e um corpo esguio e esbelto. Japonesa legitima, essa era a sua melhor amiga no colégio, Morikawa Yoshino.*<br />
<br />
Ela era praticamente a única que entendia-o na escola, pois muitos o achavam meio estranho, alguns até espalhavam rumores sobre ele, mas ela sempre continuou a conversar com ele, até formar profundos laços de amizade.<br />
<br />
Logo ele foi até ela, e iniciou uma conversa.<br />
<br />
- E aí Yoshi,tudo tranquilo?- fala de maneira pouco convencional.<br />
<br />
- Hm? Ah! Sim tudo certo.- responde finalmente, depois de notar que Alberto se dirigia a ela.<br />
<br />
- Yoshi, você chegou a ver os novos mangás da temporada?- pergunta Alberto, enquanto apoiava o braço em uma mesa.<br />
<br />
- Sim! Estão incríveis né? Aquele tal de Galant Warriors é um show!- responde animada.<br />
<br />
- Você também leu esse? Que massa! É muito louca aquela cena onde o protagonista pula de cima do cavalo e desafia o vilão para um duelo em terra!<br />
<br />
- É né? Além disso, o herói é um amor! É tão educado e gentil...<br />
<br />
...Pois é, ambos compartilham um mesmo interesse:<br />
<br />
Mangá.<br />
<br />
Bem, depois de uma conversa razoavelmente longa, o sino toca e a aula começa. E assim o dia flui.<br />
<br />
...<br />
<br />
Ao final da aula, fica conversando um pouco com a jovem, e depois de um tempo se despede da amiga.<br />
<br />
A volta para casa foi bem rápida, parando apenas para comprar ingredientes para o jantar. Ao chegar em casa, nota que, estranhamente, havia uma antiga moto na frente de sua moradia. Desconfiado, entra devagar, e suspira de alivio ao ver que era apenas um velho amigo, o bom e velho Borya, diretor da academia mágica Lt. Borya, localizada no interior da Rússia.<br />
<br />
-Mas pois bem Liber, você me venceu de novo! E afinal, tem certeza de que Alberto chegará logo?- pergunta o senhor de cabelos castanhos para Liber.<br />
<br />
- Claro, e falando no diabo, olha ele aí!- diz depois de guardar as peças de um jogo, apontando para Alberto.<br />
<br />
-Oh! Alberto, meu amigo, que bom te ver!- diz se levantando e abraçando fortemente o mais jovem.- Como está? Tem passado bem?<br />
<br />
-Sim, tenho passado muito bem. E o senhor, como está? Aceita um chá?- pergunta ao homem.<br />
<br />
- Estou ótimo! Só um pouco cansado devido ao trabalho, este ano alguns pestinhas estão fazendo um grande estardalhaço na escola! E aceito o chá sim.- responde Borya, aparentando um pouco de raiva - Mas bem, estou aqui para tratar de alguns assuntos com você. Tenho de lhe pedir algo.<br />
<br />
- E o que seria?- pergunta, enquanto pega a chaleira e começa a ferver água para o chá.<br />
<br />
-Bem,eu disse para alguns alunos que haveria chance do homem que criou o underground shop original ir para a academia dar uma palestra.E eles,animados,logo espalharam a notícia,e tudo está uma confusão por tal causa!Então vim lhe pedir se pode dar uma pequena palestra sobre magia lá.<br />
<br />
Alberto por um momento parou de preparar o chá, mas logo continuou, e depois de uma profunda respiração, disse:<br />
<br />
- Não posso.<br />
<br />
- Por favor, é pelos jovens ansiosos por conhecimento!- pediu novamente Borya. -Eu sei que decidiu largar o mundo sobrenatural, mas faça isso por um amigo! Só quarenta minutinhos! Por favor? - com olhos chorosos.<br />
<br />
- Tá Bem!! Não precisa me sensibilizar tanto. Não sabe como fica mal um homem de sua estatura pedir de tal forma.- responde enquanto pega a chaleira e duas xícaras - Aqui está.<br />
<br />
Entrega uma das xícaras, agora cheia, ao homem e logo se senta. Alberto beberica um pouco.<br />
<br />
- E então? Quando será?- pergunta ao diretor.<br />
<br />
- Sinto muito por isso mas é amanhã, o primeiro dia de aula deste ano.- responde um pouco acanhado - É que ocorreu alguns problemas na viagem e isso me atrasou um pouco.<br />
<br />
- Poxa vida, viu ?! Como é que pode ser amanhã? Mal dá tempo de arrumar as coisas!-exclama Alberto, quase derrubando o chá - A que horas vai ser?!<br />
<br />
- As oito da manhã.<br />
<br />
- Oito da manhã?! Como é que pode?! É impossível ir do Japão à Russia em tão pouco tempo ! Não tenho nada pronto para tais coisas! Muito menos dinheiro para um avião!- gritava desesperado.<br />
<br />
- Acalme-se! Não iremos com meios mundanos, nos iremos na Elizabeth!- disse tentando tranquilizar o jovem.<br />
<br />
- Elizabeth? A velha motocicleta encantada? Mas ela não estava quebrada?- perguntou de imediato.<br />
<br />
- Sim, estava, mas consegui a ajuda de um velho amigo, e daí ele a consertou! Além disso, não se preocupe em fazer as malas, já preparamos tudo para você lá! Mas não temos tanto tempo para ficar papeando, agora que aceitou. - diz Borya, enquanto procura as chaves de Elizabeth nos bolsos do grande casaco que usava - De todo modo, pegue rapidamente aquilo que achar necessário, iremos em trinta minutos.<br />
<br />
Rapidamente assentindo, Alberto se vira e encara Liber, que ouvia atentamente a conversa.<br />
<br />
- Onde você está? - pergunta Alberto para Liber.<br />
<br />
- Na sua frente, oras! - responde Liber meio bravo com a pergunta aparentemente idiota.<br />
<br />
- Não esse você, o outro você! - responde Alberto com certa raiva.<br />
<br />
- Ah! Na sua cama, por que? - pergunta Liber interessado no que o outro responderia.<br />
<br />
- Bem, porque nós vamos viajar. - fala Alberto enquanto segue em direção ao quarto.<br />
<br />
- Eu também vou?! Quer dizer que vou viajar? Para a Rússia? Aí, quanta coisa eu posso fazer! Mas Alberto, não tem aula amanhã? - diz Liber enquanto segue o maior para o quarto, bombardeando-o de perguntas.<br />
<br />
- Não importa as aulas! E nós estamos indo para fazer um favor a um amigo, e não passear. Afinal, por que você está me seguindo, eu tenho que me trocar, vestir uma roupa decente e esco... - diz Alberto enquanto entra no quarto, e logo sua voz já não pode ser ouvida graças a porta fechada.<br />
<br />
...<br />
<br />
Algumas horas mais tarde, já se podia ver um ambiente completamente deserto, com apenas neve em todas as direções, e um grande castelo negro em meio a toda esse branco.<br />
<br />
No ar, se localizavam duas pessoas montadas em uma motocicleta em alta velocidade. Logo quando chegam acima do castelo, a motocicleta para no ar, e de repente ela começa a descer, até pousar completamente no chão. Dela, descem, respectivamente, o famoso diretor da Academia Lt.Borya, Borya,e o jovem Alberto, que vestia uma roupa comum do dia a dia, combinação composta por uma camiseta vermelha e uma calça jeans, junto a um casaco verde oliva.<br />
<br />
Borya usava um grande casaco de pele, o mesmo de antes, e um chapéu de pele também lhe cobria a cabeça. E seus cabelos e barba estavam um pouco desgrenhados. Logo o grande homem se dirige à porta de uma torre, acompanhado pelo jovem.<br />
<br />
Ambos foram logo cumprimentados por servos do castelo, e Alberto fora mais bem recebido do que imaginara. Já havia uma mesa pronta,com algumas comidas e bebidas locais, tudo para os dois jantarem. O diretor não estar presente no salão de jantar da escola era algo raramente visto. Só ocorria quando convidados realmente importantes estavam presentes ou quando Borya tinha algo muito importante para fazer.<br />
<br />
Muitos alunos poderiam ficar intrigados, mas isso não importava nem para o diretor e nem para o convidado, que botavam a conversa em dia.<br />
<br />
...<br />
<br />
Depois do jantar, Alberto foi guiado para seu quarto.<br />
<br />
O quarto preparado para Alberto é o melhor que poderia pedir. Borya realmente conhecia bem seus gostos.<br />
<br />
<br />
Era um quarto relativamente simples, as paredes eram de uma cor bege, com alguns detalhes em ouro, e o chão era de madeira nobre. O teto era bem simples, tirando o fato de toda a iluminação vir de um lustre de cristal. Já os moveis eram todos de madeira negra,e o conjunto era composto por um armário, que se localizava no canto de uma parede, por uma cama de solteiro, que se localizava ao lado do armário, e por fim por uma escrivaninha,que estava localizada no canto oposto ao armário. Tudo com um estilo meio rústico, que adequava ao seu gosto.<br />
<br />
Retirou os sapatos logo após entrar no quarto, colocou um livro na escrivaninha, e uma fumaça azul sai do livro, e se materializa no menino conhecido como Liber.<br />
<br />
Sim, Liber Verus, ou O Livro da Verdade.<br />
<br />
- Nós já chegamos?- perguntou o garoto,meio sonolento.<br />
<br />
- Sim, você chegou à Rússia.- respondeu rapidamente Alberto, que se deitava na cama.<br />
<br />
- Sério?! Nossa! Vamos andar por aí! Quero ver tudo!- diz Liber animado, praticamente esquecendo sua sonolência anterior.<br />
<br />
- Hoje não verá nada, estou muito cansado da viajem. Amanhã acordarei cedo, seis da manhã,para tomar um banho e me arrumar. Aí, quem sabe, a gente explora o castelo um pouco.- respondeu Alberto, que bateu palmas três vezes, fazendo assim a luz apagar.<br />
<br />
Ele tinha de admitir, esse sistema era muito prático.<br />
<br />
- Entendo. Bom, boa noite.- fala Liber meio desanimado, mas entendendo os motivos do amigo.<br />
<br />
- Boa noite.- diz Alberto ao bocejar, e logo cair no sono.<br />
<br />
Liber então, deita-se ao seu lado, e tenta dormir, rapidamente cedendo ao sono...<br />
<br />
...<br />
<br />
Os primeiros raios de sol batiam no rosto do jovem, e algo fazia um irritante som agudo. Era um despertador. Havia configurado seu smartphone para lhe acordar seis horas, mas no entanto, achava que tal toque havia acordado o andar inteiro.<br />
<br />
Rapidamente ele para o toque, e vai em direção ao banheiro, onde faz suas necessidades diárias e toma um banho. Ao sair, estava só de toalha, e ia em direção ao armário ver o que havia sido preparado para ele. Não se surpreende ao ver um terno ali, mas acha estranho o fato de ser de uma cor vermelha bem viva, com alguns detalhes em bronze.<br />
<br />
Logo retira a toalha, quando um afobado Liber aparece entrando no quarto e fechando a porta rapidamente.<br />
<br />
- Você precisa ver, Alberto! Eu vi agora a pouco um enorme grifo rugindo lá fora, carregando em suas costas alguns alunos! Você precisava ver que esplêndida montaria e... Está se vestindo?- de afobado, de repente ficou tímido, logo tampando o rosto corado com ambas as mãos.<br />
<br />
- Hm? Sim, por que?- diz Alberto ao colocar a roupa de baixo. <br />
<br />
- Err... Porque... Ahm...-Liber continuava sem jeito, mesmo ao retirar as mãos do rosto, olhava para baixo ou para os lados,para desviar o olhar.<br />
<br />
- Quer saber, esquece. Só se acalma, seja lá o que for o motivo de estar assim. Respira fundo, tá?- fala Alberto ao terminar de colocar a calça e começar a pôr a parte de cima do terno.<br />
<br />
Depois de algumas sucessivas respirações, Liber se encontrava melhor, e Alberto já havia se vestido por inteiro.<br />
<br />
Saíram do quarto logo depois de arrumar a cama, e pegarem algumas pequenas coisas importantes para eles, como o smartphone e o livro.<br />
<br />
...<br />
<br />
Seu turismo pela escola durou em torno de uma hora,onde viu diversos tipos de seres. Desde magos humanos até demônios de classe Soldado. Também viram manticoras e hipogrifos, tal como diversas outras criaturas.<br />
<br />
Logo, já batiam no relógio sete e cinquenta, e sendo assim se apressaram para o salão de jantar. Ao chegar lá o salão estava lotado, mas conseguiram de alguma forma passar despercebidos em meio a toda essa gente. Borya esperava-os na parte de trás do local, e logo que os viu, abriu um grande sorriso.<br />
<br />
- Chegaram na hora, glória!- disse o senhor como se tirasse uma grande preocupação de sua cabeça - Vamos, não temos muito tempo, vocês entrarão pela porta dos professores.<br />
<br />
- Pois então vamos, não temos nenhum motivo para ficar aqui, temos?- responde Alberto com um certo humor animado.<br />
<br />
Rapidamente passam por uma entrada que leva à um dos extremos do salão, tal como a área dos professores.<br />
<br />
Burburinhos e conversas para todo lado, a expectativa era grande. Quem diria que realmente o criador da primeira underground shop viria em pessoa? A comoção era tanta que para aumentar ainda mais a tensão, alguns engraçadinhos espalharam diversas coisas sobre como ele era. Desde um grande homem com três metros de altura até um homem loiro com cara de príncipe encantado, as histórias eram diversas.<br />
<br />
Borya logo aparece em meio a área mais elevada do salão, e Alberto segue logo atrás, e Liber se escondia entre os dois, aparentando estar meio envergonhado.<br />
<br />
- SILÊNCIO!- grita o diretor.<br />
<br />
Logo todos se calam, e olham para as figuras que estavam no pódio. Enquanto isso, alguns servos colocavam cadeiras ao lado da pertencente ao diretor.<br />
<br />
- É esse o cara?- pergunta um aluno audacioso, enquanto aponta para Alberto, que pacientemente esperava com as mãos nas costas o fim da cena.<br />
<br />
- Sim, é ele.- responde o diretor em alto e bom tom, porém de maneira calma.<br />
<br />
Logo já haviam alunos cochichando novamente. Quem adivinharia que tal grande ídolo desconhecido seria apenas alguém tão jovem quanto eles? Ao verem isso,muitos ficaram chocados, e outros já começavam a questionar entre si, por tal causa, Borya interfere de novo:<br />
<br />
- SILÊNCIO!- berra novamente o diretor, com aparente raiva que raramente demonstrava em frente aos alunos - Por favor, se apresente, Alberto, e pode começar a palestrar.<br />
<br />
- Pois bem, o meu nome, como puderam ouvir, é Alberto, Alberto Oliveira. A pedido de meu amigo, o diretor, saí do Japão, local onde atualmente estou me hospedando, para palestrar sobre magia e diversas outras coisas.- dizia de forma calma e composta - Primeiro, decidi falar sobre convocações, magias com qual já me identifico bem. Mas antes de começar, caso tenham alguma dúvida que queiram perguntar agora, é só falar.<br />
<br />
Depois de alguns segundos, um aluno levanta a mão, mal se dando para ver o braço erguido em meio a multidão.<br />
<br />
- Diga.- disse Alberto encarando o jovem.<br />
<br />
- Mas senhor, convocação não é uma magia de nível intermediário?- pergunta o corajoso.<br />
<br />
- Não irá fazer diferença do jeito que explicarei, afinal, se ficarem focados e aprenderem, até o mais banana de vocês pode fazer isso.- respondeu ao garoto.<br />
<br />
O garoto decidiu não perguntar mais nada,então logo Alberto prossegue.<br />
<br />
- Bem, como devem saber, a convocação é simples, mas a maior questão é o melhor jeito de faze-la, pois como podem ter notado, muitos falham nas primeiras tentativas, normalmente por tentarem complicar o descomplicado.- procura em seu bolso uma folha e faz um rápido desenho - Basicamente, o segredo para o sucesso é bem simples, sendo os principais passos pensar no que quer, ter conhecimento do encantamento, ter a força e inteligência para derrotar a criatura e por último preparar um selo de antemão, caso queira fazer uma ligação mestre e servo.<br />
<br />
Os alunos assentiam, embora alguns já soubessem de tais fatos.<br />
<br />
- Entretanto...- todos se concentram em Alberto, pensando sobre o que acrescentaria.-Isso é uma magia que você deve saber preparar tudo, pois não tente fazer bonito na frente de seus colegas falando línguas que nem conhece, ou fazendo gestos mirabolantes. Tudo o que é recomendado a você fazer, é ter um local calmo onde possa trabalhar sua convocação sem pressa. Além disso, use o idioma original de teu país, pois é um ao qual você está bem acostumado e que você tem maior habilidade de transmitir seus desejos e sentimentos.- fala Alberto, enquanto procura a folha de papel.<br />
<br />
Enquanto a pega, os alunos pensavam: O que está pretendendo nos mostrar?<br />
<br />
- Mais uma coisa.- respira fundo - O selo, que como eu disse deve ser preparado para um vínculo ou contrato, modo como é chamada a ligação mestre e servo, é extremamente importante, e deve ser parecido com isto.- diz mostrando o que está no papel - Usem alguma magia de ampliação para ver melhor.<br />
<br />
Com diferentes magias, os alunos puderam perceber o padrão do selo.<br />
<br />
- O selo não deve ser exatamente igual, entretanto, deve conter sempre, sem exceção, caracteres ou palavras que representam vida, morte e controle. Esse é o único padrão de selos que realmente é seguro e confiável para nós, mortais.- fala Alberto guardando o papel.- Alguma pergunta?<br />
<br />
Ninguém disse nada, então Alberto prossegue.<br />
<br />
- Nada? Então, pois bem, começarei agora a falar sobre magias elemen-<br />
<br />
- ENTÃO POR QUE EU NÃO CONSIGO CONVOCAR?!- uma voz feminina interrompe Alberto.<br />
<br />
Da multidão uma pequena garota de cabelos vermelhos se desloca em direção ao pódio.<br />
<br />
- Se é tão simples como diz, por que eu não consigo, hein?!- pergunta a jovem em direção a Alberto.<br />
<br />
- Bem, só pode ser duas coisas, sendo que a primeira é que você não está se concentrando o suficiente, e a segunda...- pausa Alberto, respira e continua.- É que simplesmente você fez alguma coisa errada no processo da convocação.<br />
<br />
A garota fecha a cara, e grita com raiva:<br />
<br />
- VOCÊ NÃO SABE DE NADA!! Jato del fuego!<br />
<br />
Logo depois, um circulo com diversas runas aparece e lança fogo em direção à Alberto, que desvia simplesmente deslocando para a esquerda.<br />
<br />
- Fuerza hercúlea!- diz a garota, que logo tem suas veias brilhando em amarelo, fazendo-as vísiveis a olho nu.<br />
<br />
Com isto, a jovem não podia deixar de ter certeza de que feriria Alberto. Com um salto, ela já estava na frente de Alberto, e logo desfere um soco em sua direção. No entanto, o tiro saiu pela culatra. Simplesmente virando o corpo de lado e puxando o braço da garota, ele a faz cair de cara no chão.<br />
<br />
“ Esse cara ainda é humano? Ele desviou de dois golpes da Gênio Dinamite e ainda derrubou-a só com um puxão!” resmungavam alguns alunos, enquanto outros diziam coisas como “ Incrível!Esse cara realmente faz jus aos boatos!”.<br />
<br />
- Decepcionante.- fala Alberto, surpreendendo a todos.- Se isso para vocês é um gênio, então a barra tá preta.- se direciona para Borya.- Ultrapassarei um pouco o tempo que combinei, parece que do jeito que está, eles realmente estão precisando de uma “ajuda”. Nunca pensei que faria algo assim novamente...<br />
<br />
Todos os presentes olham abismados para ele. Afinal,o que eles achavam que era um gênio, para esse cara é lixo. E então? O que todos eles eram? Vermes?<br />
<br />
- Borya, ficarei uma semana dando aulas para seus alunos, e não diga isso para ninguém de fora, daria muita confusão. Hoje a tarde, ao final das aulas, por favor, peço para que todos, sem exceção, venham para as pradárias.<br />
<br />
Sendo feita esta sentença, Alberto deixa a locação sob o olhar atordoado de todos os presentes.<br />
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...<br />
<br />Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-58390367881257058772016-11-29T16:57:00.000-08:002016-11-29T16:57:10.926-08:00O que ocorreu?Gente, o motivo de não entrar em nenhum dos blogs que acompanho, sites e etc, é porque eu estava sem internet. O incrível é que até se resolveu mais rápido que eu esperava, pois a previsão era uns 3 meses sem net.<br />
<br />
Nesse período, eu comecei a pensar no que colocar, no que não pôr e enfim, o importante é que eu estou de volta e creio que logo atualizarei tudo.Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-42236084875869132182016-09-23T19:08:00.004-07:002016-09-23T19:08:59.046-07:00Lido: The Zashiki Warashi of Intellectual VillageEssa <i>light novel </i>japonesa foi uma daquelas que a cada duas horas tava lá eu olhando se atualizou, eu lia como se... Sei lá, meio doida minha relação com esta <i>novel</i>, foi uma que marcou muito, uma das primeiras que comecei a ler, foi logo em seguida de <i>Campione!</i> e <i>Highschool DXD, </i>na época eu tava me iniciando no insano nível de ler mais de vinte livros semanais, cada um mais de trezentas páginas, todos em torno de trezentas mil palavras, e no total mais de dois milhões de palavras semanais, nesse tempo, como eu não estava morando no interiorzão mesmo, chegava ao ponto de anime numa parte do pc, aba de livro no outro lado, e algumas vezes até emulador aberto junto a isso!<br />
<i> </i><br />
Prosseguindo no assunto... <i>The Zashiki Warashi of The Intellectual Village</i> fala basicamente de mistérios envolvendo <i>youkais</i> e monstros, em uma sociedade moderna onde eles foram descobertos e talz, e também nesta sociedade uma coisa que dá lucro ao Japão são vilas que produzem diversos tipos de produtos, e onde também há mais aparições.<br />
<i></i><br />
A história tem como protagonistas vários personagens, mas em principal são três: Jinnai Shinobu, jovem que tende a se envolver e desvendar crimes no qual as pessoas se utilizam de <i>youkais</i>, Ushimaku Hayabusa, tio de Shinobu e investigador da polícia japonesa, e Hishigami Mai, mulher muitas vezes encontrada também à solucionar casos envolvidos com <i>youkais</i>.<br />
<br />
Em diversos pontos esses personagens se encontram em situações onde todos eles estão envolvidos.<br />
<br />
Outro personagem que tem grande importância na história, afinal, grande parte dela gira em torno disso, é a Zashiki Warashi que vive na casa de Shinobu, muitas vezes encontrada zanzando por aí junto a Shinobu, e usando o Smartphone dele. Para você, que não conhece de mitologia japonesa, Zashiki Warashi é, normalmente um tipo de <i>youkai</i> em forma de criança, que quando resolve ficar em alguma família trás boa fortuna a casa. Mas essa é diferente, e não tem corpinho de criança não, viu?<br />
<br />
Recomendo a leitura, e novamente colocarei o link da página em inglês, se tu for corajoso, faça como eu, encare a tradução do google tradutor.<br />
<br />
<a href="https://www.baka-tsuki.org/project/index.php?title=The_Zashiki_Warashi_of_Intellectual_Village">The_Zashiki_Warashi_of_Intellectual_Village</a>Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-32163572734233290092016-09-20T19:49:00.003-07:002016-09-23T19:23:15.280-07:00LidoA seção Lido é para falar sobre alguns livros, <i>web novel's </i>e <i>light novels</i> que cheguei a ler, e em alguns casos, também comentar se retirei algum tipo de inspiração do livro ou sobre algo que achei interessante no jeito do autor e etc.<br />
<br />
<i>Web Novel's</i>: Novelas escritas diretamente em sites e blogs, normalmente sua linguagem é mais simples e menos polida.<br />
<br />
Novelas: Aqui, no caso, deixei para falar especialmente de algumas novelas que li, e erroneamente achei que eram <i>Web Novel's</i>, mas que no caso na verdade já eram livros e talz, os posts nesse caso serão corrigidos caso me refira erroneamente a elas.<br />
<br />
<a href="http://earthpowerssaga.blogspot.com.br/2016/09/lido-7-killers.html">Lido: 7 Killers</a><br />
<br />
<i>Light Novel's</i>: Normalmente feitas no Japão, são novelas voltadas a um público jovem, contendo uma linguagem obviamente mais rica que em <i>Web Novel's, </i>mas não tão elaboradas quanto algumas outras mídias, embora, obviamente, haja exceções.<br />
<br />
<br />
<a href="https://earthpowerssaga.blogspot.com.br/2016/09/lido-zashiki-warashi-of-intellectual.html">Lido: The Zashiki Warashi of The Intellectual Village</a>Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-25429557842480010562016-09-20T19:49:00.002-07:002016-09-23T19:24:17.753-07:00Lido: 7 KillersRecentemente, eu só estou lendo <i>web novels</i> ou romances chineses, e um que, embora no início eu não tenha dado muita importância, mas que me surpreendeu, foi 7 Killers.<br />
<br />
7 Killers fala basicamente de um artista marcial poderoso, mas também mulherengo e bebedor, que é contratado por um dos mais fortes artistas marciais de seu tempo, Dragon Fifth (na tradução pro inglês), que quer que nosso protagonista mate sua mulher, muito conhecida pela alcunha Madam Autumn's ( na tradução pro inglês), que odeia o marido.<br />
<br />
O desenrolar da história é bastante interessante, e até surpreendente, pois as personagens podem mudar de lado a todo instante, e o fundo do protagonista, revelado ao final, faz você ficar tipo: como assim meu?<br />
<br />
Lógico, como toda história, vai ter falhas e tal, mas no geral, é bem legal de ler, pena que só tem oito capítulos. <br />
<br />
É uma leitura que, se você gostar de um gênero de ação e investigação, com um protagonista ao estilo anti-herói fodão e pegador, do tipo que você até questiona se a mente do sujeito é sã, eu recomendo.<br />
<br />
Link logo abaixo, vai ter de ser em inglês mesmo, pois não creio que tenha em português. Então, até mais ver!<br />
<br />
<a href="http://www.wuxiaworld.com/7-killers/">http://www.wuxiaworld.com/7-killers/</a><br />
<br />
<br />Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-75231017960340021022016-09-09T09:52:00.000-07:002016-09-09T09:52:47.525-07:00Primeiro DiaIsto aqui é pra fazer parte do meras histórias né, simples treino de escrita, e bem, vai ser uma daquelas coisas bem simples, e como pode (ou não) ter imaginado pelo título, é sobre primeiro dia de aula. Texto pequeno, algo em torno de 361 palavras.<br />
<br />
<h2>
Primeiro Dia</h2>
<h2>
<br /></h2>
... Chegava ao portão da escola, alunos acumulavam-se a sua frente, alguns colegas já iam para suas panelinhas, eu não fazia diferente, do ônibus até o portão da escola estava já acompanhado de meu melhor amigo, conversando sobre alguns assuntos banais.<br />
<br />
Nada do portão abrir por uns três minutos... Não sou o tipo de pessoa que gosta de esperar este tipo de coisa... Por fim, abriu.<br />
<br />
Os alunos começaram a entrar logo, e depois de verificarem na lista de nomes que sempre deixam na parede da escola, vão para suas respectivas salas. A minha era a de número X, localizada próxima a quadra.<br />
<br />
Entrei, e fui logo em direção a terceira mesa da fila do meio. Jogo minha mochila ao lado da mesa e sento-me na cadeira. Alguns colegas chegam e vão para mesas aleatórias, e logo vão novamente aos clássicos grupinhos. Logo converso com o colega da frente, que é o mesmo amigo ao qual me referi antes, que ficará aqui conhecido como fulano.<br />
<br />
Fiquei conversando com fulano até o início da aula. O professor chega, passa os horários e a aula passa normal, como as dos anos anteriores. No primeiro dia, pra maioria das pessoas, tudo passa rápido, mas em minha opinião foi bem demorado. Depois de três trocas de professor, chega o intervalo, aluno saindo de tudo que é lado feito uma manada de elefantes, passando em cima de tudo que vê em sua frente.<br />
<br />
Não pego lanche, e vou para a área onde a minha panelinha se encontra a anos, quando eu ainda nem estava nesta escola. Falo sobre o que fiz nas férias, ouço os outros falarem suas experiências e logo começo a contar algumas piadas... O intervalo passa rápido, cada um volta a sua sala. Os dois últimos horários passam relativamente rápido e logo todos começam a sair da escola. Eu junto de fulano e mais uns três caminhamos, logo após sair da escola, ao local de embarque dos ônibus.<br />
<br />
Não tarda e chegamos ao nosso ônibus, logo embarcamos e esperamos outros chegarem para então partir.<br />
<br />
E pensar que ainda terei mais uns duzentos e setenta dias de aula no ano... Dá até desanimo...<br />
<br />
<br />
<br />Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-19782905616135794032016-08-20T18:27:00.001-07:002016-09-09T10:00:41.809-07:00Meras HistóriasAqui serão publicadas histórias, em geral <i>one shots</i>, que serão feitas para não só como um jeito de melhorar minha escrita e aumentar o número de postagens daqui, mas também retirar um pouco da minha preguiça em relação a escrever coisas.<br />
<br />
<a href="https://earthpowerssaga.blogspot.com.br/2016/09/primeiro-dia.html">Primeiro Dia</a><br />
<br />
Mais em breve....<br />
Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-36891582282826878752016-08-16T19:14:00.002-07:002016-08-16T19:34:18.846-07:00Capítulo 0: Prólogo<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi13HeoTej0Cf72jly6S5fdTyTZOfBTSY_GxEimHgdG0LephbIIMypFHYPqVElbP92kQAwSsy6PFaNPCQYd8YygpubQqqnXC1aPzrncSK-vDDGi1_ALOVbM8yY5QYOksoGbfq2yho0Qg_Vv/s1600/234.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi13HeoTej0Cf72jly6S5fdTyTZOfBTSY_GxEimHgdG0LephbIIMypFHYPqVElbP92kQAwSsy6PFaNPCQYd8YygpubQqqnXC1aPzrncSK-vDDGi1_ALOVbM8yY5QYOksoGbfq2yho0Qg_Vv/s1600/234.bmp" /></a></div>
<br />
...O caminhar de Alberto Oliveira era tranquilo naquela noite de inverno. Tokyo, cidade onde se hospeda, estava estranhamente calma, mas tal fato não era desgostado por Alberto, que apreciava a falta de movimentação e o silêncio da noite.<br />
<br />
Em seu caminho para casa viu aberta a antiga livraria que costumava visitar, rapidamente entrou e começou a procurar algum título de seu interesse naquele pequeno,porém aconchegante estabelecimento.<br />
<br />
Seus olhos percorriam as prateleiras, vendo os clássicos títulos internacionais junto as obras antigas que já foram prestigiadas como uma importante parte da cultura daquele país. No entanto, toda sua atenção neles dispersa quando avista um livro mais empoeirado,escondido em um canto da prateleira, quase imperceptível em meio a tantas obras. O jovem pega o livro e verifica sua capa, que é rapidamente limpa com a mão.<br />
<br />
Verificava-se na capa marrom, já desgastada pelo tempo, o nome “O Livro Da Verdade”.<br />
<br />
Tal livro misterioso e intrigante deixava o jovem animado, de modo que rapidamente comprou-o, não se importando com a quantia.<br />
<br />
O velho dono da loja deu-lhe um desconto,graças ao fato de que era um cliente recorrente do estabelecimento. O jovem agradece, e depois do pagamento sai do local, indo para sua casa.<br />
<br />
...<br />
<br />
A casa se destacava em meio a tantos prédios e arranha-céus, seja por ter um belo jardim ou por suas cores vibrantes, que era predominantemente o amarelo,com detalhes em vermelho. Algumas roseiras cobriam uma grande porção da casa, indo do rodapé ao teto da moradia,sendo assim, trepadeiras.<br />
<br />
Não havia sido Alberto que plantou tal jardim, no entanto, ele que reanimou tudo, regando, podando, adubando e etc.<br />
<br />
Rapidamente entrando,segue em direção a cozinha, preparando um cappuccino e pegando um pão que estava guardado.<br />
<br />
Ao final, estando tudo pronto,segue para a sala, senta-se à mesa e começa a lanchar, enquanto procurava ver o conteúdo do livro que escolhera.<br />
<br />
Ao abrir, surpreende-se, pois nada havia escrito em suas folhas.<br />
<br />
<i>Como assim?!</i> , perguntava-se mentalmente, indignado e irritado.<br />
<br />
Logo, no entanto, para sua surpresa, palavras eram automaticamente escritas no livro e diziam:<br />
<br />
<b>Escreva o que deseja saber, que lhe darei tal conhecimento.</b><br />
<br />
Animado com tal coisa misteriosa, escreveu no livro diversas coisas, que, para sua surpresa, ele respondeu. Daí então, resolveu perguntar:<br />
<br />
<b>Quais são os poderes supremos? Ou seja, quem controla a todos?</b><br />
<br />
E o livro responde:<br />
<br />
<b>Sem contar com os dois poderes do princípio, existem duas grandes forças atualmente.</b><br />
<b><br /></b>
<b>De um lado, os anjos, do outro, os demônios. Mas, entretanto, é possível localizar certos seres poderosos fora deste meio.</b><br />
<br />
Embora houve um choque inicial por causa do que foi escrito, ele rapidamente passou e um certo tipo de desejo começou a surgir dentro do jovem, que começou a cobiçar os conhecimentos sobre o universo, bem como os seus segredos.<br />
<br />
Ao longo dos dias, ele foi começando a ganhar revelações sobre as criaturas deste universo. Também obteve conhecimento sobre alquimia e magia, tal como de outras coisas.<br />
<br />
Por causa disso, um dia,decidiu fazer uma dupla convocação. Ele sabia sobre todos os níveis dos seres supremos e resolveu que iria convocar um ao nível de criatura. Ele se lembrava claramente da explicação do livro, que era:<br />
<b><br />Tanto anjos como demônios são divididos em “níveis”, que podem ser tidos como:<br /><br /> Criatura - Criatura Angelical/Infernal - Entidade<br /> /<br />Ovo - Soldado - Capitão - Comandante - General - Entidade<br /><br />Sendo que, a Criatura Angelical/Infernal, é dividia em três niveis, que são o nível Primal, o nível do Vazio e o nível Real. Já a Entidade, é dividida em também em três níveis tidos como nível Imortal Solto, nível Imortal Imperador e nível Imortal Supremo.<br /><br />Caso for fazer uma convocação, círculos podem ajudar no processo, mas o mais importante é saber o que procura, quantos e por quê, caso já tenha isso em mente, não é realmente necessário os círculos, é só recitar a frase...</b><br />
<br />
-...Chamo-lhes, ó grandes forças, lhes peço emprestado o teu poder, lhes peço emprestado a tua glória- dizia Alberto- lhes peço para atender meu pedido,seja o que são ou quem são.<br />
<br />
Apenas com tais simples palavras,o chão começou a tremer e duas enormes bolas de luz apareciam na frente do jovem.<br />
<br />
Uma de cor roxa, quase preta, e outra de cor azul, quase branca. Cores muito diferentes, praticamente antônimas, que representavam ideais, vidas e métodos diferentes.<br />
<br />
A energia emitida por ambas era tanta que Alberto não podia deixar de cuspir sangue. A tontura também o deixava em péssimo estado, mas não ligava, sabia que aquilo era por algo maior.<br />
<br />
Quando tudo se acalmou, e as bolas de luz se estabilizaram, um brilho muito forte começou a ser emitido pelas esferas, e, por fim,delas saíram dois seres.<br />
<br />
Da roxa, saia uma criatura muito parecida com o escorpião negro, só que muito maior, era do tamanho de um São Bernardo mediano, e emitia uma aura que poderia deixar qualquer pessoa<br />
em depressão. Já da azul, saia um tipo de cachorro selvagem, porém com um pelo dourado que fazia qualquer um lembrar de enormes plantações de trigo, e sua aura poderia fazer até a mais travessa criança dormir.<br />
<br />
Ambas as criaturas, tão opostas uma a outra, se identificaram rapidamente e começaram a se confrontar, era natural, afinal, eram seres muito diferentes, criados com ideais e princípios distintos.<br />
<br />
Alberto aproveitou o momento e decidiu tentar criar um vinculo, que era descrito no nosso querido artefato como...<br />
<br />
<b>...Algo que se pode chamar também de contrato. O vínculo é uma ligação mestre e servo, que originalmente só poderia ser feito por entidades ou pessoas de grande poder mental, e em alguns casos raros, herdeiros de grandes dinastias ou linhagens. No entanto, um dia, três sábios resolveram juntar seus conhecimentos para ver o que acontecia. Um era um budista conhecedor de diversas coisas da vida, o outro, era um taoista que conhecia a morte como a palma da mão, e o último,um cristão, sabia o funcionamento e papel sobre várias criaturas, inclusive as sobrenaturais.<br /><br />Ao final de uma longa discussão,eles tiveram uma ideia. Era o primeiro tipo de ligação mestre e servo que podia ser feito por mortais. O processo consistia na criação de um selo, que teria que conter os caracteres que representam a vida, morte e controle, assim como uma gota do sangue do praticante. Tendo isto, o selo teria de ser marcado no alvo e o praticante deveria recitar o encantamento “Sua vida e morte me pertencem, tal como tua liberdade. A partir de agora,servo meu será, e toda ordem acatará!”, ou algo de mesmo sentido.</b><br />
<br />
Tendo em mente todo o processo, Alberto preparou de antemão um carimbo contendo as palavras vida, morte e controle, tal como na tinta também já havia aplicado as gotas de sangue.<br />
<br />
E neste momento, a situação era perfeita para executar o processo. Tirava do bolso o carimbo entalhado de madeira, tal como um pequeno frasco contendo a tinta. Rapidamente colocou tinta no carimbo, apenas o suficiente, e começou a esgueirar pela locação. As criaturas não ligavam para a presença do jovem, estando preocupadas somente em brigar entre si, sem ligar para aquela figura insignificante.<br />
<br />
Ao chegar perto do grande escorpião, marcou uma região próxima a cauda, e quando o cachorro selvagem pulou para atacar o oponente, Alberto aproveitou sua queda para marcar uma costela.<br />
<br />
As criaturas nem ligavam, apenas continuavam a luta. Sendo assim, Alberto começou a recitar, com um tom alto e claro, um encantamento.<br />
<br />
- O controle de sua vida e morte é meu, tal como o de sua liberdade. A partir de agora, homens ou mulheres, animais ou não, serão meus servos ou minhas servas, e todas as minhas ordens obedecerão!<br />
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Dito isto, o selo encontrado no corpo da ambas as criaturas começou a brilhar e a fixar-se no alvo. O processo parecia doloroso para ambas, que gritaram por alguns segundos de agonia, e então se silenciaram.<br />
<br />
Alberto conseguiu. Ele realizou seu objetivo. Com isso, poderia fazer diversas coisas com as quais sonhara desde o recebimento do livro. Logo depois da convocação, os dias passaram relativamente calmos, sendo que as únicas grandes alterações que ocorreram foi a construção de um porão, que só foi possível graças aos poderes das criaturas, e as recorrentes lutas que ocorriam por causa das criaturas,sempre ocorrendo dentro da nova locação.<br />
<br />
Tudo o que Alberto ficara fazendo foi escrever coisas no livro para descobrir certos poderes e para aprender magias básicas.<br />
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Tais movimentos mágicos na locação começou a chamar atenção de diversos poderes, inclusive aos grandes. De início não houve alteração na vida de Alberto, porém quando sua compreensão atingiu um certo nível e seu poder já não poderia ser ignorado, vários poderes começaram a ir para lá, de forma disfarçado. <br />
<br />
Erroneamente,acharam que se tratava de um clube de luta,e graças a isso,um dia,vinte seres sobrenaturais,apareceram na casa de Alberto,dizendo querer entrar num “clube”. O jovem de início não entendeu, mas quando captou a mensagem disse que não havia nada como isso, e que se quisessem poderiam olhar pela casa.<br />
<br />
Quando chegaram no porão e viram a cena recorrente,não hesitaram e foram para o meio do espaço, onde começaram a lutar. Alberto, vendo isso,só podia suspirar e deixar para lá, sem saber que isto se tornaria um dos maiores eventos sobrenaturais existentes...<br />
<br />
Em poucos dias, mais de sessenta seres sobrenaturais foram ao porão,onde começaram lutas com o formato três duplas agora,e três depois. Um dos seres,pequeno e verde,com vestes simples, era o goblin Supovit, que era quem organizava as apostas da “casa”.<br />
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Alberto via que a situação estava se tornando algo grande demais que não podia ser ignorado, mas também não podia ser parada, e ele tomou como solução aumentar o porão e colocar um andar abaixo do porão.<br />
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Quando aqueles que frequentavam o lugar viram aquilo ficaram maravilhados. Rapidamente alguns vendedores ambulantes começaram a estabelecer barracas no primeiro andar e combatentes iam para o segundo, onde pequenas arenas em formato de cuia os esperavam. As lutas então começaram a ser regradas e alguns juízes começaram a ser escolhidos entre o público. E o evento só foi aumentando, chegando a ter setecentas pessoas por dia. A locação também foi mudando. Fora adicionado um terceiro andar, arquibancadas foram adicionadas no segundo, e o mesmo recebeu uma expansão.<br />
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Daí então milhares de seres iam e vinham a todo momento, e Alberto começou a visitar a locação com certa frequência, ficando normalmente em um pequeno bar no primeiro andar. Aos poucos, foi ficando conhecido por discutir conhecimentos com diversas figuras,incluindo sábios. Por tal coisa,começou a receber visitas em sua casa.Seres que queriam conselhos sobre o que fazer. Em pouco tempo recebeu visitas até de semideuses, que eram considerados arrogantes e prepotentes, que diziam não precisar de ajuda.<br />
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Em dois meses,graças ao acumulo de experiências, as criaturas conseguiram cultivar sua força ao níveis Infernal e Angelical. E o livro conseguiu recuperar uma antiga capacidade,que era a de fazer uma projeção de si mesmo, era a de ter um corpo físico.<br />
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Depois de um ano, Alberto resolveu cortar ligações com tudo isso. Tudo relacionado ao assunto foi guardado ou queimado, seu porão foi trancado, não impediria os sobrenaturais de continuarem o evento, mas foi algo simbólico, dizendo “Não me envolva mais nisso.”.<br />
<br />
A partir de então, só o livro sobrou como memória de tal mundo. As criaturas tiveram liberdade concedida, mas não quiseram retirar o selo, que decidiram ter em si como lembrança do mestre que, durante o tempo em que se conheceram, foi bom com elas.<br />
<br />
Alberto passou a estar de volta ao “mundo real”, onde a maior parte do tempo estava conversando com o livro sobre coisas banais do dia a dia.<br />
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Ele pensava ter conseguido se livrar de tudo aquilo, mas...Será?Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-16009196945654529782016-08-16T18:47:00.002-07:002017-07-23T19:00:06.191-07:00Capítulos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRY-F0mNEh2zhnAGVRZ40wlHWahGq75HdZloMUO9amT38QWo-e4U2shnQP-4mqJQbfvhNOiNZpiC-Is5bpaRRc59ik8wQzEXze-MnRbbjzs45ILTS6_i7CKlr4e2JNOuYvUFBJXRtYFZGz/s1600/31ax.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRY-F0mNEh2zhnAGVRZ40wlHWahGq75HdZloMUO9amT38QWo-e4U2shnQP-4mqJQbfvhNOiNZpiC-Is5bpaRRc59ik8wQzEXze-MnRbbjzs45ILTS6_i7CKlr4e2JNOuYvUFBJXRtYFZGz/s1600/31ax.bmp" /></a></div>
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<h4>
Livro 1</h4>
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<a href="https://earthpowerssaga.blogspot.com.br/2016/08/capitulo-0-prologo.html">Capítulo 0: Prólogo</a><br />
<br />
<a href="https://earthpowerssaga.blogspot.com.br/2017/04/capitulo-1-borya.html">Capítulo 1: Borya</a><br />
<a href="https://www.blogger.com/goog_165401307"><br /></a>
<a href="https://earthpowerssaga.blogspot.com/2017/07/capitulo-2-massacre.html">Capítulo 2: Massacre</a><br />
<br />
Capítulo 3: ???? (em breve...)<br />
<br />
... <br />
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<br />Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-89919947000645753972016-07-30T17:53:00.003-07:002016-07-30T18:27:30.369-07:00Sobre o Autor Bom,aqui na internet sou conhecido como Sir Naponielli,mas podem me
chamar só de Sir. Atualmente, estou tentando escrever a história que ficará conhecida como Earth Powers, e ver o que faço dela no fim.<br /><br />
Bem,alguns que estão passando por aqui talvez tenham me visto no
Nyah Fanfiction.Pois então,não sou muito de ficar fazendo
apresentações,então,vou terminar rapidamente.<br />
<br />
As maiores fontes de entretenimento na minha opinião são os animes e os jogos, e qualquer coisa que queira discutir, possivelmente saberei um pouco do assunto e quase garanto que teremos uma boa conversa, mas caso a conversa seja pelos comentários, já aviso que posso demorar a responder.<br />
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Sempre gostei muito de jogos, histórias e etc, dai então resolvi um dia, criar uma fanfic de pokémon e publiquei ela no Pokémon Mythology, e ficou uma merda. Desisti no segundo capítulo. Algum tempo depois resolvi ir pro Nyah e comecei a escrever outra história, a Pokémon Histories. Escrevi um bom número de capítulos junto de um outro ficwriter, no final não gostei do resultado, e resolvi parar a fic, mas antes, é óbvio que matei um monte de personagens. E o pior foi que eu ia excluir mas acabei deixando quieto lá. Depois se quiser vai lá conferir esta coisa.<br />
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Depois disso, resolvi melhorar a escrita e escrevi outras fictions, como Dimensions Saga, IS: The young man who survived, Champions PokeSchool e tal. Comecei em 2014 o planejamento de Escudo de Kanto, e nesse ano foi publicado no Nyah o primeiro capítulo, e a fiction atualmente está parada.<br />
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Finalmente, agora, em 2016, resolvi tomar coragem e começar um projeto bem ambicioso de certa forma. Concluí que deveria começar a escrever uma história, em que cada arco dê em torno de cem folhas,e que cada capítulo deva ter, no mínimo três mil palavras, ou algo em torno de dez páginas.Daí surgiu a ideia de fazer Earth Powers.<br />
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Bem, isso é tudo o que deve se saber sobre minha jornada que visa melhorar minha escrita e criar uma boa história.<br />
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<br />Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4490153139496570142.post-67895322063189922052016-07-30T17:53:00.001-07:002016-07-30T17:53:22.283-07:00O que é Earth PowersEarth Powers é, basicamente, uma história que vai contar sobre magia e
aventura em um mundo moderno, com seu protagonista sendo Alberto, jovem
que teve uma grande mudança em sua vida após encontrar o chamado Livro
da Verdade, que responde a tudo o que se escreve nele, e mais, sabe de
tudo o que existe no universo.<br />
<br />
Por causa de diversos
eventos que serão descobertos ao longo da trama, o jovem largou tudo o
que se relaciona ao principal tema que aprendeu com o livro: o
sobrenatural.<br />
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No entanto, um pequeno favor que faz para um velho conhecido pode o fazer voltar as coisas que deixou para trás...<br />
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<br />Sir N/Café Vanillahttp://www.blogger.com/profile/17895109057398131943noreply@blogger.com2